A vida segue ...

A minha mãe hoje disse 'não te dei tudo', é verdade eu sei que é, ela não me deu todo o amor que podia, não me deu toda a atenção, mas eu amo-a, e sem que ela me ama a mim, se me perguntarem se eu amo mais alguém, não amo, porque a minha mãe sempre se esforçou imenso, à pessoas que não pensam naquilo que dizem ou fazem, mas ela sempre lá esteve. Enquanto o meu pai foi um filho da puta, e destroiu tudo aquilo que eu pensava existir. Preferia mil vezes não o ter conhecido, porque sei que ele não sentee nada por mim. E acreditem que doi, doi nunca ter recebido um beijo dele, dói ele nunca me ter procurado, dói saber de tudo e não poder fazer nada, lembro-me de tudo o que ele fez, de todas as suas palavras, e mesmo assim continua a ser fraca, e não ter forças, para dizer o que sinto.
Ele destroiu os meus sonhos, e eu nunca na minha vida, lhe toquei, eu não fiz nada do que ele fez e mesmo assim sinto-me culpada. Eu não preciso dele, eu sei disso, mas não quero que ele me diga mais que eu sou uma desilusão, que nunca sirvo para nada, porque pai é pai, mas ele nunca fez por isso.

MAS SIM A CULPA É MINHA, POR ESPERAR DELE O QUE NUNCA DEVIA TER ESPERADO. A CULPA É MINHA, POR TER ESPERADO 14 ANOS POR ELE, QUANDO NA VERDADE, ELE NÃO QUERIA SABER.

Rotulos para tudo !

Sociedade - é uma merda, que rotula tudo, com nomes distintos.

Vamos ao dicionário e não encontramos nada de concreto. 
A 'sociedade' é um grupo de pessoa que leva outras a cometer coisas loucas apenas com palavras, a 'sociedade' é um grupo de pessoas, que rotula tudo. Por uma rapariga andar com uma determinada roupa é puta. Por uma rapaz ser tímido é gay. Por uma pessoa não perceber, é burra, burros somos nós que criticamos toda a gente, e quando digo nós, refiro-me a mim também. Não sou perfeita, sou humana. A 'sociedade' faz uma espécie de joguinho com as pessoas, até as levar a exaustão, e isso porque? Porque cada um de nós não está contente com o que tem, e é mais fácil criticar e ofender as outras pessoas que pedir ajuda.
A sociedade de hoje em dia não presta; sei que me estou a contradizer ao criticar a sociedade, mas como já disse não sou perfeita. É triste ver ao que isto chega, homicídios, suicídios, são os piores, mas há muito mais.
E quando criticamos não pensamos nas consequências, e nos danos que causamos, apenas continuamos, não vale a pena dizer 'eu não critico', porque toda a gente crítica, nem que seja em pensamento, mas já todos o fizeram. Para ti que és criticado(a), todos os dias, foda-se a sociedade, se te criticam é porque mexes com a vida deles(as), tu não és puta, cabrão ou o que vier, mas sim especial, e se fizeste alguma coisa de errado, foi por um motivo, motivo esse que se chama sociedade.

"A sociedade pensa mais ou menos assim: Vou guardar meus erros na gaveta, e julgar os outros, para me confortar dos meus tropeços banais"

Wild horses.

                   

Ela, ela era diferente, ela era uma rapariga que não olhava a aparencia, só ao conteudo, tinha crescido ali, era a vida dela; num dia quente de verão, enquanto as crianças todas iam para a piscina, ou alguma coisa com agua, ela ficava, horas e horas, ao sol, no meio de um picadeiro, ela sabia o que aquele ser estava a sentir, quando ela e aquele cavalo branco se olharam, foi como se tivessem visto a coisa mais bela do mundo.
Ela passou a ir lá todas as tardes, até que disse, eu quero-a na minha vida, cada vez que ela a montava eles formavam-se num, ela tinha a certeza que queria ser como ela, é pena que só ao fim de 6/7 anos ela percebeu, que nunca devia ter deixado allguém separa-las, quando elas estavam juntas, era só uma vida, a miúda esquecia os problemas, todos eles, ela sentia-se livre, ela esteve lá quando os potros nasceram, eram lindos, sem dúvida que aquela era a casa dela, os longos passeios. Ela sempre pensava, eu quero ser livre como os cavalos, eu quero ser selvagem, eu quero ser ela, eu quero ser nós, eu quero ser eu !



"Wild horses I wanna be like you
Throwing caution to the wind, I'll run free too
Wish I could recklessly love like I'm longing to
I wanna run with the wild horses"

Diário - Capitúlo IX

                   

Sabes quando tudo te parece cair em cima, mas tu não sabes como nem porque, bem eu sinto-me assim, sinto que não sou  a mais correta para as pessoas, sinto que por vezes até eu própria me farto de mim, mas simplesmente sou demasiado impulsiva, as pessoas falam comigo, e eu digo coisas sem mais nem menos, é o que acontece quando estou determinada a mudar, mas enquanto não aprender a mudar por mim, não dá, simplesmente, vou estar sempre a pensar no que as pessoas querem e vou lixar-me pra mim, sinceramente já vi que isso não dá resultado.

Diário - Capítulo VIII

                       

As pessoas pensam porque nós somos frios, mas nunca até a data perguntam o porque, e se perguntam nunca nos dão o espaço suficiente, querem saber tudo, mas nunca pensam que pode ser dificil, querer saber não é tudo, tudo é saber esperar, é saber ganhar a confiança da outra pessoa, porque nem tudo se ganha da nooite pro dia, nem tudo é um conto de fadas, é giro, as pessoa dizem coisas, naturalmente, mas magoam, pensando que não, meus queridos a pensar morreu um burro, não sejam como ele e façam.

Diário - Capítulo VII

                          

Acho fantástico, como pessoas que nós conhecemos à milhares nos trocam por pessoas do momento, acabaram de conhecer, mas já é, 'vamos ser amigos para sp', bem há limites e limites, e falsidade já ultrapassa, adorava que essas pessoas pusesem a mãozinha na sua consciencia e parassem de magoar outras, porque ninguém é feito de ferro e toda a gente tem sentimentos.

Diário - Capítulo VI

                        

Bem, não tenho andado a escrever, já o esqueci, a ele e ao nosso passado. As vezes admira-me como é que as pessoas nos podem mentir tanto, dizendo que nos amam, mas no final quem tinha razão fomos nós, e aí pensamos como podemos ser tão burros, ao imaginar que as outras pessoas iam ser iguais e ter sentimentos semelhantes.
Sabes as vezes penso como podemos cometer o mesmo erro vezes e vezes, sem nunca parar para dizer " não desta vez não, já chega, já cometi vezes sem conta o mesmo erro, não o vou fazer de novo " mas em vez disso continuamos e deixamos tudo fluir sem mais nem menos.